Páginas

14.7.07

Bate a chuva quente na minha alma
E o sol espreita na minha inconsciência
Tudo luz no fundo da água calma
Nas profundezas de uma suave inocência
Ouço as palavras cair no papel
E o sorriso, apaga as suas cores frias
De dor, amargas, sabor a fel
Lavam-se de mim, não são minhas.
Deixo a dor ir na corrente,
Aqui, entre o céu e a terra...
O rio é mudo, mas inconstante,
Liberta a mágoa que o corpo encerra.
Mas a vida continua...
Não congela nestes vagos momentos.
O olhar perde-se para além da lua
Apaga-se a dor no esquecimento.

Sem comentários: